quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Megas


Entrevista ao  aluno José Lampreia, do 7º B, vencedor da prova Mega-sprinter


Clube de Jornalismo – Boa tarde e parabéns por teres vencido a prova! Para além de teres participado hoje, nas actividades escolares praticas algum desporto fora da escola?

J.L. – Obrigado. Sim, pratico futebol às vezes, com os meus tios que jogam na equipa amadora, faço exercício físico, vou jogar com os meus colegas à bola. 

C.J – Normalmente os rapazes têm uma paixão pelo desporto desde crianças. Desde quando começaste a praticar desporto?

J.L. – Desde pequeno, joguei no Ferro-Bico, comecei desde cedo a gostar de um clube e sempre gostei de praticar desporto.

C.J – O que é para ti desporto/futebol?

J.L – Desporto é uma coisa sem a qual eu não posso viver.

C.J – Antes de um jogo pensas em alguma coisa especial para te dar sorte?

J.L. – Penso na moça que gosto, entre outras coisas.

C.J – Que conselho gostarias de deixar aos teus colegas para se tornarem bons desportistas?

J.L – Terem uma prática regular de exercício físico, uma alimentação equilibrada e dedicarem-se e esforçarem-se ao máximo.
C.J – Obrigada pela entrevista e boa sorte para o distrital!

Antes de fechar este registo gostaríamos de deixar uma nota em forma de rodapé que esta entrevista também foi feita a outros alunos envolvidos nas provas de atletismo “Megas”, verificando-se que tinham em comum o gosto pelo desporto e a prática do mesmo em clubes exteriores à escola e apreciam o trabalho dos atletas profissionais Usain Bolt e Nelson Évora.



Entrevista ao professor de Educação Física, Paulo Nogueira

Clube de Jornalismo – Boa tarde, gostaríamos de fazer uma breve entrevista acerca dos acontecimentos de hoje à tarde que decorreram aqui na escola.

C.J – As provas realizadas esta tarde tiveram uma boa adesão por parte dos alunos?

Professor – Sim, penso que sim. Inicialmente há uma fase de turma em que os professores de Educação Física seleccionam os melhores na velocidade, no salto em comprimento e na corrida de quilómetro e depois os alunos correm com os colegas para apurar os vencedores que irão representar a escola. Tem havido todos anos uma boa adesão e acho que este ano se verificou um aumento em relação ao ano passado.

C.J – A nossa escola tem grandes possibilidades de passar para além da eliminatória distrital?
Professor – Sim, temos tido sempre bons resultados, sei que há 2 anos foram 2 ou 3 alunos aos nacionais e o ano passado acho que foi 1 e que hoje está a concorrer: o Afonso Mira, mas temos tido sempre alunos apurados para o nacional.

C.J – Participam mais rapazes ou raparigas?
Professor – Há sempre maior adesão por parte dos rapazes e nos escalões mais novos, os alunos de 5º e 6º anos são os que participam mais.

C.J – Acha que estas actividades são boas não só para promover uma alimentação saudável mas também a prática de desporto?

Professor – Claro, qualquer actividade é uma forma de os alunos praticarem um desporto organizado e, quem sabe, eles próprios perceberem que têm condições para seguirem uma carreira de desportistas, porque, às vezes, é nestas actividades que eles descobrem um talento, ou um gosto especial por uma determinada modalidade. Isto também acontece por que há um protocolo com a Federação Nacional de atletismo que em conjunto com o desporto escolar promove estas actividades que são os megas.

C.J – Cá na escola há algum clube de atletismo?

Professor – Não.

C.J – Não acha que era bom existir já que há tanta adesão nestas actividades e tantos alunos que praticam esta modalidade fora da escola?

Professor – A escola tem tido bastante adesão em qualquer actividade e temos de analisar as condições que a escola tem, porque o ideal era termos uma pista por perto, mas de qualquer forma, no início de cada ano ou no final, costumamos realizar um inquérito para sabermos a preferência dos alunos, que normalmente vai para o futsal, natação, desportos de raquete, verificando-se uma maior escolha de actividades colectivas e o atletismo é um desporto mais individual. Além disso, existem 4 ou 5 clubes aqui na região e alguns têm a possibilidade de a praticar fora da escola.

C.J – Obrigada pela entrevista.


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