O Artesanato regional fez parte integrante da atividade "Uma terra Chamada Gente". Foram cinco os artesãos presentes, numa mostra que encantou todos os presentes.
Artesão António Rosa |
J – Desde quando é artesão?
António Rosa – Há cerca de 20 anos desde
que me reformei. É um ofício que me traz orgulho e faço-o por gosto.
C.J – Qual é a sua inspiração
para fazer obras de arte?
A.R. – É a dedicação que tenho ao
trabalho.
C.J – Quando é que começou a
fazer o que faz?
A. R. – Com 13 anos, aos 20 já
tinha tirado o curso.
C.J – Há muita gente a aprender
este ofício?
A.R. – Não, é um ofício que está
em vias de extinção.
C.J – Gostaria que existisse mais
gente a trabalhar neste ofício?
A.R. – Sim, pessoalmente gostava
de dar formação.
Artesã Laurentina |
C.J – Em termos económicos compensa ser artesão hoje em dia?
L. – Acho que não, hoje em dia a compra de artesanato está sempre muito fraquinha. Eu faço parte de uma associação, a ARABE, e vejo realmente que as vendas têm sido muito baixas.
C.J – Porquê que decidiu vir para este negócio?
L. – Eu realmente não vivo do
negócio de artesanato, sou uma artesã sim, mas trabalho, dou formação de
costura e trabalho na minha própria casa em confecção por medida.
Artesãos Canolas |
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