sexta-feira, 7 de junho de 2013

3ª Semana da Música

A 3ª Semana da Música decorreu da melhor forma, com a participação e o entusiasmo de muitos alunos nas diversas atividades planeadas - Construção de instrumentos, Karaoke e o concurso Caça Talentos. Nesta última, ficou demonstrado que há bastantes artistas nesta escola.

Construção de Instrumentos musicais 





 
 

Caça Talentos





Entrega do Prémio à vencedora Carolina do  6º C

 Karaoke

 


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Medalha de Mérito Artístico e Cultural ao Agrupamento n.º2 Mário Beirão de Beja



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A Câmara Municipal de Beja atribuiu, em cerimónia pública no passado dia 9 de maio, a Medalha de Mérito Artístico e Cultural ao Agrupamento n.º2 Mário Beirão de Beja pelo reconhecimento da atividade sócio educativa desenvolvida no Concelho ao longo dos últimos anos.
No ano do 45º aniversário da criação da Escola Mário Beirão (30-10-1968) muito nos honra este reconhecimento público, e, não obstante as alterações estruturais de funcionamento das escolas, continuaremos a trabalhar, em prol da formação integral dos nossos alunos.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

CAÇA TALENTOS MB


 
GOSTAS DE:

CANTAR

TOCAR

DANÇAR

REPRESENTAR

DECLAMAR

                              FAZER RIR!


ESTE É O MOMENTO DE TE REVELARES


Sexta-Feira, 15 horas, Sala de Convívio

À conversa com Cristina Taclim


Esta entrevista foi realizada na Biblioteca Municipal de Beja, onde entrevistamos Cristina  Taclim, onde aprendemos o que um livro pode significar e que a biblioteca não serve apenas para “ler”.
Descobrimos que biblioteca não trabalha só com crianças, nos últimos anos têm vindo a alargar muito o trabalho na área de formação de leitores a grupos de idosos. Por exemplo, trabalhamos com pessoas da Caritas que são os nossos “sem-abrigos” que, por vezes, vão à biblioteca apenas para se sentirem aconchegados, pois está mais quente do que lá fora, algo que não nos apercebemos, visto que temos casacos, agasalhos e tudo mais. É por isto que a biblioteca não trabalha simplesmente o “aprender” a ler, nem obriga a tal. Ensina-nos que ler pode ser um mundo onde nos podemos encontrar connosco, motivando-nos assim para a leitura, criando contextos propícios ao ato de ler.
 Perguntamos à Cristina qual é o contexto “indicado” para  a palavra livro, tendo esta tantos contextos diferentes. Para ela, o livro é um lugar que a permite encontrar-se consigo própria, “Quando pensamos num livro desta maneira, não entendemos a leitura como uma coisa por obrigação” – afirma. Confidenciou-nos, também, que desde pequenina sempre adorou ler, algo que alimenta imenso a sua imaginação e aconselha a todos os jovens que leiam muito. Quando começou a trabalhar na biblioteca foi como um sonho tornado realidade, sentiu-se “deliciada” , porque aí descobriu outras obras com que se identificou.
Mais tarde, visitámos uma exposição sobre malas, que continham vários objetos e textos imaginados, escritos por autores conhecidos. Com objetivo de criar uma nova história, pois as malas não continham a sua história explícita.
Mostrou-nos também os espaços onde trabalhava a leitura e fazia diversas atividades com crianças, jovens e idosos.
Com esta visita à biblioteca compreendemos que um livro não é apenas uma história escrita em vão, mas sim um mundo de imaginação.

Entrevista a Sónia Tavares














Clube de Jornalismo: Como se formou a banda?




Sónia Tavares: Como é que se formou a banda? Em 1994, há 19 anos, éramos um grupo de amigos da mesma cidade e decidimo-nos juntar e fazer uma banda.

CJ: Que bandas foram uma influência para vocês? Como definem o vosso estilo musical?

ST: Nós, ao longo da nossa carreira, tivemos muitas influências ,mas uma coisa é ser influenciado e outra coisa é ser influenciável. Nós gostamos de muita coisa mas não quer dizer que diretamente elas vão parar às nossas canções, se calhar indiretamente. O nosso estilo acho que é um estilo único, acho que se ouvirem na rádio os primeiros 5 segundos de uma canção nossa identificam que são os “The Gift” e era essa a nossa ideia, era criar o nosso estilo, a nossa personalidade e acho que conseguimos.

CJ: Porque é que começaram a cantar em Inglês e só depois em Português?

ST: Sempre cantamos em Inglês em em Português. O nosso primeiro disco em 1998, que é o “Vinil” é todo em Inglês e tem uma canção em Português. Depois, o “ Fácil de entender” também tem uma canção em português, o “Primavera” um a canção em português, o “Explode” tem uma canção em português. Portanto, todos os nossos discos têm canções em português. Nós começámos a cantar em inglês por uma opção estética, achamos que era assim que ficava melhor e decidimos continuar. Mas, como somos portugueses, de vez em quando gostamos de escrever alguma coisa em português.

CJ: Como surgiu o novo álbum “Primavera”?

ST: O “Primavera” surgiu exatamente depois de fazermos uma digressão com o disco “Explode”. Este é um disco com muita cor, muito alegre, até fomos tirar fotografias à Índia, onde toda a gente manda pigmentos de cor uns aos outros. É sobretudo um disco com muita esperança, muito alegre, e depois da digressão que fizemos com esse disco achámos que faltava qualquer coisa, faltava o outro lado dos “The Gift” que é aquele lado mais calmo, o lado mais intimo, como diz o meu colega Nuno “O lado preto e branco” . E é assim que surge o “Primavera”, que é um disco sobretudo de piano e voz, mais introspetivo exatamente o oposto do “Explode”.

CJ: Que sonhos tinham antes de se tornarem músicos e porque é que optaram por seguir uma carreira musical?

ST: Nós não optamos por ser músicos, todos nós estudávamos, concluímos a faculdade e as coisas foram acontecendo e houve um momento na nossa vida em que os “The Gift” estavam a tocar em todos os festivais do país, a serem convidados para festivais internacionais, e percebemos que por aí podia ser o nosso caminho e era uma oportunidade para aproveitar e que podíamos sempre voltar às nossas carreiras paralela. Mas, se calhar , a oportunidade de ir com os “The Gift” para a frente era aquela e foi um bocadinho por aí, as coisas foram surgindo e o que começou como um hobbie acabou por ser a nossa profissão.

CJ: Como surgiu o projecto "Amália Hoje"?

ST: O projecto "Amália Hoje" surgiu com um convite ao meu colega Nuno dos "The Gift" pela parte de uma editora que tinha a ideia de, para a comemoração dos 10 anos da morte da Amália Rodrigues, fazer qualquer coisa de diferente com os fados que ela cantava. Então convidou o meu colega Nuno a dar uma roupagem nova a esses fados e o Nuno convidou me a mim para cantar, convidou o Fernando Ribeiro,dos "Moonspell" , e o Paulo Praça para fazerem parte deste projeto. E foi assim que surgiu, com a vontade de dar uma nova luz aos fados da Amália Rodrigues . Foi um projecto que já acabou, fomos muito felizes com ele, corremos o país todo, fomos à América, mas enfim, cada um seguiu com a sua banda.

CJ: Quais são as vossas expectativas para a hoje à noite (27 de Abril) ?

ST: Nós, não é a primeira nem a segunda vez que cá estamos. Cada vez que vimos à Ovibeja sabemos que vai ser uma noite em cheio, sabemos que vai haver muita gente que nos que ver e preparamos algumas surpresas, mas acarinhamos sempre esta vinda a Beja de uma forma diferente. Mas, sobretudo, vai ser um concerto muito divertido.

CJ: Que mensagem deixa aos nossos leitores?

ST: Uma mensagem de esperança: em tempos de crise escutem o "Explode" que pelo menos é colorido e alegre.

Entrevista a Kalu, baterista dos Xutos e Pontapés




Clube de Jornalismo: Boa tarde, antes de mais gostaríamos que nos garantisse que não nos vai dar nenhum “xuto” ou pontapé até ao fim da entrevista.

Kalu: Não, não se preocupem.

Nós sabemos que tem uma grande proximidade com a cultura alentejana. O que acha dela?

Kalu: Quanto mais vezes venho ao Alentejo, mais apaixonado fico por ele. Quando era jovem, costumava ir com o meu pai, quando ele ia até ao Alentejo comprar cortiça para a trabalhar. Era uma viagem longa, do Porto até ao Alentejo, e para mim era uma aventura. A gastronomia alentejana é para mim das melhores do mundo e as pessoas são muito simpáticas.

C.J: O que é que nos pode contar sobre o seu percurso nos Xutos?

K: Até agora tem sido muito bom, é lutar por aquilo que gostamos e podermos viver disso. Deus queira que um dia vocês consigam também viver fazendo aquilo que mais gostam, tal como eu com a música. Eu não estava à espera, pensava que ia ficar a trabalhar na fábrica de cortiça para sempre, mas, afinal, safei-me. O meu percurso nos Xutos tem sido ótimo: ganhei grandes amigos, como se fossem da minha família, estou com eles diariamente. Tenho que agradecer esta oportunidade que me foi dada.

C. J: Tendo em conta que se conhecem há tanto tempo, terão com certeza algum ritual, alguma coisa para dar sorte antes dos concertos?

K: Não, nada de especial. Temos uma conversa antes dos concertos, um momento de concentração, mas às vezes ainda entramos em palco a tremer, ao fim destes anos todos ainda ficamos nervosos.

C.J: Vocês já atuaram muitas vezes e em muitos sítios diferentes. Qual a sensação de, após tantos anos, continuarem a encantar e atrair novos fãs?

K: Até a uma determinada altura isto era um mistério. O que importava é que nós nos divertíamos a tocar as músicas que mais gostávamos, e assim, essa alegria é transmitida aos nossos fãs. Só me apercebi de tudo isto, de que afinal tínhamos alguma importância, quando recebemos a medalha do Presidente. A nossa banda é transversal a várias gerações: se calhar os vossos pais e avós ouviam-nos, e qualquer dia os vossos filhos também... Sinto que os Xutos vão ser lembrados nas coletâneas dos “êxitos de sempre” da música portuguesa.

C.J: Em quantas cidades já atuaram?

K: Não sei bem… se disser 150 de certeza que não estou a exagerar.

C.J: Qual a sua favorita?

K: Cá em Portugal, a primeira vez que tocámos em Beja foi em 83, n’ Os Infantes, foi muito giro. Tenho uma predileção especial pelo Porto, por ser de lá, talvez. No estrangeiro gostei de Barcelona, Paris e Toronto, são cidades muito interessantes.

C.J: Não há algo que queira fazer para além da música, sente-se realizado?

K: Sinto-me completamente satisfeito, vou continuar até ter forças. Mas há algo que eu gosto de fazer, que a minha mulher diz que tenho muito jeito que é a canalização e carpintaria. Eu é que faço as reparações lá em casa.

C.J: Muito obrigado pela disponibilidade, bom concerto!

quarta-feira, 8 de maio de 2013